sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dois filhos de Francisco: a farsa e a comédia

Uma das coisas que ao contrário de me comover me causam náuseas é ver nobres poderosos comovidos com plebeus sem promover nada de objetivo por eles. Gente sórdida como a demoníaca madre Teresa de Calcutá comprova essa sensação. Tirem qualquer dúvida a respeito da mocreia do mal vendo este documentário aqui.

O papa Francisco é um desses raros casos em que é possível enganar todo mundo o tempo todo, começando, é óbvio, por enganar a mídia, com o cínico consentimento da própria. Engana até o google: não achei uma única foto da cochilada que ele deu quando esteve no Brasil, fingindo que era sul-americano. Ele cochilou durante um discursos modorrento de um ongueiro qualquer.

Nem vou mencionar (opa, já mencionei) que a seita em questão demorou 350 anos para "redimir-se" do que fizeram a Galileu e nem sei se pediram desculpas também Giordano Bruno, que não amarelou como o Galileu. A alergia das seitas à ciência é tão arraigada e vitoriosa do ponto de vista da seleção natural que dá medo. Demonstra, enfim, que Darwin tinha toda razão em sua genial descoberta com exceção do nome que sua teoria ganhou: "evolução". Não é possível admitir que um obeso mórbido de Arkansas que coleciona gatos seja mais "evoluído" do que um hábil hominídeo do Pleistoceno.

Quantos séculos demorarão para admitir o divórcio? Quantos gastarão para admitir que mulheres são seres humanos? Quantos levarão para se desculpar de seus atos terroristas ao longo de milênios?

O papa Francisco de Calcutá só quer uma coisa: dinheiro para sua corporação, receita esta que anda diminuindo ano após ano. Quer o que sua seita sempre quis, desde que roubou o velho testamento dos judeus e acrescentou um super-herói imaginário (sim, não há uma única evidência científica de que o messias da vez tenha sequer nascido, muito menos crucificado, muitíssimo menos ressuscitado). Sobre esse assunto de messias, minha fonte é A Vida de Brian, filme que esclarece tudo sobre a polêmica e só poderia ter sido feito pelo Monthy Python.

A seita católica quer dinheiro e poder, como qualquer seita de fanáticos, mas reclama dos evangélicos, que sempre foram muito mais eficientes nesse propósito. Parece o PSDB reclamando do PT: "Vocês roubaram nossos ricos!". Ou, neste caso: "Vocês roubaram nossos pobres!".

Sim, os evangélicos de tevê de fato "curam" alcoólatras e os transformam em bons pedreiros e empregadas domésticas. Substituindo as drogas pelas crenças (ocupando sistemicamente a mesma função cerebral e cognitiva), as seitas evangélicas têm um enorme sucesso na "cura" da dependência química, muito maior do que o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, cuja margem de fracasso beira 70%, o que é uma margem nada recompensadora e muito desalentadora do ponto de vista científico, se é que psiquiatria é uma ciência verificável. Vai ver que é uma seita também.

A farsa


Nos fazem crer (eles adoram esse verbo, qualquer seita) que pagar uma conta de hotel com "o próprio cartão de crédito" seria um sinal de que o tal Francisco é contra os privilégios dos altos executivos da própria multinacional de que é o atual CEO.

O fato de terem mudado o comando, e colocado um CEO pra atrair a também desmoralizada teologia da libertação, pedófila tanto quanto a "igreja" que os progressistas diziam combater (escrevi sobre isso aqui) é mais uma prova de que estão desesperados por grana. Não deu certo com um nazista, vamos tentar com um oportunista.

A comédia


A comédia fica por conta da mídia brasileira, que realmente crê que os brasileiros são católicos. Quem são católicos são os donos da mídia brasileira, incluindo os judeus. Brazuca que é brazuca é mistureba, é dogão com purê e batata palha, é x-tudo, é tapioca-tudo. Evangélico com judeu, judeu com cristão, cristão com macumbeiro, candomblé com padre marcelo, padre marcelo com ecologista, ecologista com ayahuasca e ayahusca com evangélico. No meio disso, homeopatia, astrologia, medicina ortomolecular e voto obrigatório.

Caro leitor, me diga quantas pessoas você conhece que frequenta missas católicas. Agora calcule o tamanho do problema do CEO Francisco de Calcutá.